Hoje, em um atendimento de domingo, acompanhei uma paciente que está revivendo, em sua vida adulta, o trauma original de sua infância.
Ela repete, em suas relações, o mesmo movimento de abandono que viveu com o pai. O pai que prometia, mas não aparecia. O pai que ia, mas nunca voltava por inteiro.

Na psicanálise, Freud nos ensina que aquilo que não é elaborado retorna em forma de repetição.
A cena traumática não volta como lembrança, mas como ação.
Assim, o passado se atualiza no presente, em uma tentativa inconsciente de reparar o que um dia feriu.

Cada sessão é uma oportunidade de dar novo sentido ao que antes apenas se repetia.
Quando o sujeito fala, escuta e se permite sentir, a repetição começa a ceder espaço para a elaboração. A dor ganha sentido, lugar e transformação.

O processo terapêutico é um caminho de reconstrução da própria história.
O que antes aprisionava, agora pode libertar.

Atendimento online e presencial.

Um abraço beeem forte,
Dulcemara ♡

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